terça-feira, 20 de novembro de 2012
A lenda da moça do taxi
Era uma noite de sexta-feira e a lua estava bela. Meu amigo taxista avistou uma moça na janela. O coração do taxista disparou e muito forte pulso. A moça fez um sinal. Ele parou em frente ao portão de uma velha casa. A moça sorriu, e disse: Você pode levar-me até a rua Gentil Bitencourt? O taxista não via nada ao redor a não se o olhar encantador daquela mulher. Ela entrou no seu táxi. Um cheiro forte de rosas exalou. O percurso feito por aquele táxi parecia infinito. Quando no endereço solicitado chegou o rapaz se assustou. A moça desceu do carro e um forte abraço lhe deu. Beijou-lhe os lábios com paixão. Logo depois, a moça entrou no Cemitério de Santa Isabel e desapareceu. Meu amigo acho aquilo tudo muito estranho, pois já era madrugada. Esperou durante horas, mas a moça não voltou. Retornou para o seu ponto. Ele ardia em febre e se contorcia de frio, mas não conseguia esquecer aquele beijo e nem os olhos daquela mulher.
No dia seguinte, voltou até a casa da moça. Tocou a campainha e esperou a porta se abrir. Uma senhora idosa o cumprimentou:
— Bom dia. O que você deseja?.
—Estou procurando uma moça morena de cabelos longos que pegou o meu táxi ontem a noite.
A senhora olhou o taxista e disse que que sim. Então, ela enxugou uma lágrima e disse:
— Está era a minha filha, Josephina, mas ela já não está entre nós. Ela morreu vítima de um acidente de táxi.
Esta lenda faz parte do imaginário popular do povo paraense. Não há versão certa ou errada na questão de onde ela pegou o táxi ou o que aconteceu após isso com o taxista, pois como diz o ditado popular “Quem conta um conto, aumenta um ponto”.
- AS PROVAS
Uma coisa é certa: Josefina existiu mesmo, pois seu túmulo encontra-se no cemitério Santa Isabel, em Belém e há uma lápide com sua foto, onde podemos ver claramente o broche em forma de táxi em sua blusa. Os frequentadores do cemitério, a consideram uma espécie de santa milagrosa.
No Cemitério de Santa Isabel tem alguns túmulos santificados, como por exemplo o tumulo da Severa Romana, Josephina Conte (A moça do táxi) entre outros, logo alguns devotos à esses túmulos fazem pedidos e acreditam que vão receber suas bençãos (igualmente ao catolicismo, como por exemplo devotos a Nossa Senhor de Nazaré), e assim que os pedidos se concretizam, os fiéis levam homenagens a estes túmulos como forma de agradecimento.
Aqui mostra a representação de uma mulher, com semblante tristonho, abatido pela perda, percebemos uma riqueza de detalhes nas mãos, o vestido com curvas profundas, os pés bem esculpidos, o braço esticado, nota-se o detalhe do cotovelo, do cabelo preso e o caimento das vestes da moça é algo magnifico.
Cemitério de Santa Isabel
O mito de Narciso
Quando Narciso nasceu, sua mãe, uma ninfa belíssima, consultou o adivinho Tirésias para saber se aquele filho de extraordinária beleza viveria até o fim de uma longa velhice. Pareceram sem sentido as suas palavras:
— Sim, se ele não chegar a se conhecer.
Narciso cresceu, sempre formoso. Jovem, muitas moças e ninfas queriam o seu amor, mas o rapaz desprezava a todas. Um dia, Narciso caçava na floresta quando a ninfa Eco o viu. Eco, por causa de uma punição que Hera lhe infligira, só era capaz de usar da voz para repetir os sons das palavras dos outros. Ao se deparar com a beleza de Narciso, a ninfa se apaixonou por ele e se pôs a segui-lo. Quando resolveu manifestar o seu amor, abraçando-o, Narciso a repeliu. Desprezada e envergonhada, Eco se escondeu nos bosques com o rosto coberto de folhagens. O amor não correspondido a foi consumindo pouco a pouco, até que, depois de reduzida a pele e osso, seu corpo se dissipou nos ares. Restou-lhe, apenas, a voz e os ossos, que, segundo dizem, tomaram a forma de pedras.
Um dia, uma das muitas jovens desprezadas por Narciso, erguendo as mãos para o céu, disse:
— Que Narciso ame também com a mesma intensidade sem poder possuir a pessoa amada!
Nêmesis, a divindade punidora do crime e das más ações, escutou esse pedido e o satisfez. Havia uma fonte límpida, de águas prateadas e cristalinas, de que jamais homem, animal ou pássaro algum se tinham aproximado. Narciso, cansado pelo esforço da caça, foi descansar por ali. Ao se inclinar para beber da água da fonte, viu, de repente, sua imagem refletida na água e encantou-se com a visão. Fascinado, quedou imóvel como uma estátua, contemplando seus próprios olhos, seus cabelos dignos de Dioniso ou Apolo, suas faces lisas, seu pescoço de marfim, a beleza de seus lábios e o rubor que cobria de vermelho o rosto de neve. Apaixonouse por si mesmo, sem saber que aquela imagem era a sua, refletida no espelho das águas. Nada conseguia arrancar Narciso da contemplação, nem fome, nem sede, nem sono. Várias vezes lançou os braços dentro da água para tentar inutilmente reter com um abraço aquele ser encantador. Chegou a derramar lágrimas, que iam turvar a imagem refletida. Desesperado e quase sem forças, foram estas suas últimas palavras:
— Ah!, menino amado por mim inutilmente! Adeus!
O lugar em que estava fez ecoar o que dissera. E quando proferiu “Adeus!”, Eco também disse “Adeus!”.
Em seguida, esgotado, Narciso se deitou sobre a relva, e a Noite veio fechar seus olhos. Diz-se que, nos Infernos, Narciso continua a contemplar sua imagem refletida nas águas do rio Estige. As ninfas, juntamente com Eco, choraram tristemente pela morte de Narciso. Já preparavam para o seu corpo uma pira quando notaram que desaparecera. No seu lugar, havia apenas uma flor
amarela, com pétalas brancas no centro.
— Sim, se ele não chegar a se conhecer.
Narciso cresceu, sempre formoso. Jovem, muitas moças e ninfas queriam o seu amor, mas o rapaz desprezava a todas. Um dia, Narciso caçava na floresta quando a ninfa Eco o viu. Eco, por causa de uma punição que Hera lhe infligira, só era capaz de usar da voz para repetir os sons das palavras dos outros. Ao se deparar com a beleza de Narciso, a ninfa se apaixonou por ele e se pôs a segui-lo. Quando resolveu manifestar o seu amor, abraçando-o, Narciso a repeliu. Desprezada e envergonhada, Eco se escondeu nos bosques com o rosto coberto de folhagens. O amor não correspondido a foi consumindo pouco a pouco, até que, depois de reduzida a pele e osso, seu corpo se dissipou nos ares. Restou-lhe, apenas, a voz e os ossos, que, segundo dizem, tomaram a forma de pedras.
Um dia, uma das muitas jovens desprezadas por Narciso, erguendo as mãos para o céu, disse:
— Que Narciso ame também com a mesma intensidade sem poder possuir a pessoa amada!
Nêmesis, a divindade punidora do crime e das más ações, escutou esse pedido e o satisfez. Havia uma fonte límpida, de águas prateadas e cristalinas, de que jamais homem, animal ou pássaro algum se tinham aproximado. Narciso, cansado pelo esforço da caça, foi descansar por ali. Ao se inclinar para beber da água da fonte, viu, de repente, sua imagem refletida na água e encantou-se com a visão. Fascinado, quedou imóvel como uma estátua, contemplando seus próprios olhos, seus cabelos dignos de Dioniso ou Apolo, suas faces lisas, seu pescoço de marfim, a beleza de seus lábios e o rubor que cobria de vermelho o rosto de neve. Apaixonouse por si mesmo, sem saber que aquela imagem era a sua, refletida no espelho das águas. Nada conseguia arrancar Narciso da contemplação, nem fome, nem sede, nem sono. Várias vezes lançou os braços dentro da água para tentar inutilmente reter com um abraço aquele ser encantador. Chegou a derramar lágrimas, que iam turvar a imagem refletida. Desesperado e quase sem forças, foram estas suas últimas palavras:
— Ah!, menino amado por mim inutilmente! Adeus!
O lugar em que estava fez ecoar o que dissera. E quando proferiu “Adeus!”, Eco também disse “Adeus!”.
Em seguida, esgotado, Narciso se deitou sobre a relva, e a Noite veio fechar seus olhos. Diz-se que, nos Infernos, Narciso continua a contemplar sua imagem refletida nas águas do rio Estige. As ninfas, juntamente com Eco, choraram tristemente pela morte de Narciso. Já preparavam para o seu corpo uma pira quando notaram que desaparecera. No seu lugar, havia apenas uma flor
amarela, com pétalas brancas no centro.
O mito da Caverna
A narrativa expressa dramaticamente a imagem de prisioneiros que desde o nascimento são acorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma parede iluminada por uma fogueira. Essa, ilumina um palco onde estátuas dos seres como homem, planta, animais etc. são manipuladas, como que representando o cotidiano desses seres. No entanto, as sombras das estátuas são projetadas na parede, sendo a única imagem que aqueles prisioneiros conseguem enxergar. Com o correr do tempo, os homens dão nomes a essas sombras (tal como nós damos às coisas) e também à regularidade de aparições destas. Os prisioneiros fazem, inclusive, torneios para se gabarem, se vangloriarem a quem acertar as corretas denominações e regularidades.
Imaginemos agora que um destes prisioneiros é forçado a sair das amarras e vasculhar o interior da caverna. Ele veria que o que permitia a visão era a fogueira e que na verdade, os seres reais eram as estátuas e não as sombras. Perceberia que passou a vida inteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade, isto é, estando afastado da verdadeira realidade. Mas imaginemos ainda que esse mesmo prisioneiro fosse arrastado para fora da caverna. Ao sair, a luz do sol ofuscaria sua visão imediatamente e só depois de muito habituar-se com a nova realidade, poderia voltar a enxergar as maravilhas dos seres fora da caverna. Não demoraria a perceber que aqueles seres tinham mais qualidades do que as sombras e as estátuas, sendo, portanto, mais reais. Significa dizer que ele poderia contemplar a verdadeira realidade, os seres como são em si mesmos. Não teria dificuldades em perceber que o Sol é a fonte da luz que o faz ver o real, bem como é desta fonte que provém toda existência (os ciclos de nascimento, do tempo, o calor que aquece etc.).
Maravilhado com esse novo mundo e com o conhecimento que então passara a ter da realidade, esse ex-prisioneiro lembrar-se-ia de seus antigos amigos no interior da caverna e da vida que lá levavam. Imediatamente, sentiria pena deles, da escuridão em que estavam envoltos e desceria à caverna para lhes contar o novo mundo que descobriu. No entanto, como os ainda prisioneiros não conseguem vislumbrar senão a realidade que presenciam, vão debochar do seu colega liberto, dizendo-lhe que está louco e que se não parasse com suas maluquices acabariam por matá-lo.
Este modo de contar as coisas tem o seu significado: os prisioneiros somos nós que, segundo nossas tradições diferentes, hábitos diferentes, culturas diferentes, estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos, mas apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nosso redor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos). Quando começamos a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real (ofuscamento da visão ao sair da caverna) e para isso, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber. O mundo fora da caverna representa o mundo real, que para Platão é o mundo inteligível por possuir Formas ou Ideias que guardam consigo uma identidade indestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis. O inteligível é o reino das matemáticas que são o modo como apreendemos o mundo e construímos o saber humano. A descida é a vontade ou a obrigação moral que o homem esclarecido tem de ajudar os seus semelhantes a saírem do mundo da ignorância e do mal para construírem um mundo (Estado) mais justo, com sabedoria. O Sol representa a Ideia suprema de Bem, ente supremo que governa o inteligível, permite ao homem conhecer e de onde deriva toda a realidade (o cristianismo o confundiu com Deus)
A lenda da moça sem face
Vinícius era soldado do Núcleo do Parque de Aeronáutica de Belém. Brincalhão, bom camarada, era querido por seus companheiros de farda e superiores. Contador de anedotas, onde estivesse nos momentos de folga sempre tinha uma roda em volta. Estudante, fizera até a 4ª série ginasial antes de ingressar na caserna. Festeiro, frequentador das gafieiras de Belém, principalmente as do bairro de Marco, da Pedreira e de Canudos, era tido como bom dançador de merengue. Quantas vezes Vinícius não “pulou” serviço para “balançar o esqueleto” num dançará suburbano! Em várias ocasiões esteve para ser preso por tal motivo. Nunca dava alterações de outra natureza, mas se sabia que havia um “samba”, Vinícius, estivesse ou não de serviço, ia bater lá. Fugia do quartel e ingressava triunfalmente na sede onde se ouvia o La Bamba ou outro sucesso musical da época. Depois, era arranjar uma “amiguinha” e pronto… veria depois.
Conhecia as histórias de aparições que se contavam do Parque, mas não lhes dava muita importância. Pelo menos dizia. E afirmava mesmo que, se visse alguma coisa, ia dirigir-se e pergunta:
- Que é que tu qué, meu irmão? Reza, missa, diz lá o que é. Se tu já morreste, fica pra lá. Não vem perturbar os vivos.
E, brincando sempre, levava tudo na gozação. Só que, no dia em que viu alguma coisa, que pensou depois ser assombração, não fez nada do que disse.
Ninguém podia duvidar que ele era corajoso. Disto já era provas em diversas ocasiões. E brigava bem.
Num dia de folga, em que os “dançarás” não funcionavam, Vinícius saiu trocando pernas pelo bairro do Marco. Desceu a Almirante Barroso e já se aproximando ao Largo de São Braz encontrou uma garota de branco, com o vestido clássico de “merengueira”: decotado, curto para a época em que ainda não havia minissaia. Vinícius pensou: - Taí, vou “baixar” nesta “miquimba”.
E dirigiu-se à moça.
- Que é que há, minha filha? Noite tá fria, boa pra fazer neném, hein?
Vinícius era assim. Nada de meias palavras. Era objetivo, direto, “entrava forte” mesmo.
A moça permaneceu como estava. Respondeu ao cumprimento e foi o bastante para o soldado colocar o braço pela suas costas. Conversa vai, conversa vem, Vinícius falando sempre, e a moça respondendo mais por monossílabos.
Saíram andando em direção a Canudos, pois ela havia dito que morava “para lá” indicando com o braço a entrada daquele bairro. O soldado tentara beijá-la várias vezes, e a moça sempre virava para o lado, de modo que Vinícius praticamente não pôde ver-lhe o rosto.
- Mas tu é metida a virgem, hein! E dizendo isto Vinícius tirou o braço das costas da moça, segurando-lhe a mão. Ao primeiro contado, Vinícius sentiu-se arrepiar: a mão da moça parecia gelo. Mas procurou raciocinar. Ora, a noite estava fria.
Naturalmente era por esta razão. Mesmo assim Vinícius começou a arrepender-se de ter “baixado” naquela “miquimba”.
Continuaram andando Canudos adentro, na direção do Bairro de Santa Izabel. Vinícius falou:
- Mas tu mora longe, menina. Puxa vida! Depois de uma caminhada dessas, se tem de descançar. Porque, do contrário, o neném que a gente vai fazer já vai nascer cansado!
- Já estamos perto de onde moro. É logo ali.
Ao chegarem a uma esquina, a jovem parou.
- Rapaz, tu és muito corajoso! Gostei de ti, sabes? Mas é melhor que te vás embora. Não quero que te aconteça nada de mal.
Vinícius ficou admirado do rumo das coisas. A moça continuava de lado, sem virar-se de frente.
- Mas que é que me pode acontecer de mal? Tu é amigada? Ou é de teu “xodó” que tás com medo? De qualquer forma, se tu quisé ir comigo, é só dizer que vou. Ninguém é mais homem do que eu. Logo, digo pra ele que tu quiseste vir e pronto! E se ele quisé se balançar, não te incomoda que não vou apanhar, não.
- Não é nada disso. Não tenho “xodó”, nem ninguém. Apenas deves ir embora. Eu te admirei muito e por isto estou sendo tua amiga. Eu não posso ir contigo, nem tu deves ir onde moro.
Estou falando para teu bem. Adeus.
Ante ao desfecho inesperado, Vinícius titubeou um momento. Em seguida, segurou a moça violentamente pelo braço, puxou-a, colocando-a a sua frente, enquanto falava:
- Tu não vais me…
As palavras morreram em sua boca. Ia dizer: - Tu não vais me fazer de besta, não! Mas o que viu deixou-o paralisado. Quando terminou o movimento e ela ficou de frente, olhou para o seu rosto, procurando-lhe os olhos e então viu que sua face era alguma coisa informe, ou melhor, era como se ela não a tivesse.
Aterrorizado, Vinícius recuou. A moça calmamente virou de costas, começou a andar, dizendo:
- Eu te avisei…
E dobrou a esquina.
Vinícius estava apavorado. Contudo, refletiu um momento e, sendo corajoso, rapidamente seguiu-a.
Para surpresa de Vinícius, não havia ninguém. A moça havia sumido. Ainda chegou a pensar que havia entrado numa casa qualquer próxima à esquina. Certificou-se que tal não tinha acontecido, que a moça sumira mesmo. Vinícius ficou todo arrepiado. Quis se mexer e não conseguiu. Só então tomou consciência que estava próximo ao Cemitério de Santa Izabel.
Quando pôde se mexer, Vinícius saiu em desabalada carreira por dentro de Canudos e, sem parar,subiu a Almirante Barroso até o Parque de Aeronáutica.
Foi surpresa geral quando Vinícius chegou todo afobado, cansado, gaguejando e sem conseguir dizer nada. Os poucos soldados que estavam acordados providenciaram água com açúcar, e, depois de muito tempo, conseguiu relatar sua história, jurando que todo aquele tempo estivera conversando com um fantasma.
Apesar de sua expressão de pavor, alguns ficaram incrédulos.
- Só depois é que reparei que ela não virava o rosto na minha direção. Aliás, não lhe vi a face.
E era gelada, meu irmão, vou te contar. Esta mulher não era gente viva, não era, não! Eu é que não quero acordo com estas coisas.
Troçaram com Vinícius.
- Taí, tá vendo o que dá andar querendo conquistar todo mundo? Vai nessa, vai!
Daí em diante, Vinícius, quando queria “baixar” em uma “miquimba”, olhava seu relógio. Se era tarde da noite, podia ser a mulher mais linda do mundo, que Vinícius ficava fora da jogada…e dizia:
- Eu, hein!
Visagens e Assombrações de Belém - Walcyr Monteiro
A lenda da Severa Romana
- Severa e o marido, o soldado Pedro Cavalcante de Oliveira moravam onde hoje se situa a rua João Balby, nº 81, no trecho entre a atual avenida Alcindo Cacela e a travessa 14 de Março, em modesta barraca, que funcionava como uma espécie de pensão dividida em vários cômodos que eram alugados.
- Aos 19 anos e grávida de cerca de sete meses, Severa Romana estava casada há quase dois anos quando ela e o marido concordaram em fornecer refeições, mediante módico pagamento, ao cabo Antônio Ferreira dos Santos, transferido do Ceará. Homem impulsivo e primário, logo se apaixonou pela jovem, grávida pela primeira vez, que repeliu energicamente as propostas do militar. Às 19 horas do dia 2 de julho de 1900, valendo-se da circunstância de estar o dono da casa de sentinela no quartel, Antônio foi à barraca do João Balby e, repelido mais uma vez, ameaçou de usar a violência para alcançar o seu intento. De nada valeram as súplicas e os gritos de socorro da vítima. Armado de navalha, o cabo atacou cruelmente a moça, golpeando-as no seio e no pescoço, degolando-a.
A diferença entre o mito e a lenda
O mito são narrativas usadas para explicar algum fenômeno da natureza que a ciência ainda não conseguiu explicar e é bastante utilizado de simbologias como os famosos deuses gregos, lembrando que o mito não é um conto de fadas. Na lenda normalmente é mesclado fatos reais com ficções e utiliza-se muito da linguagem local.
Por ser uma narrativa de cunho popular, normalmente a lenda é transmitida de geração em geração de formal oral, e a lenda não pode ser comprovada de forma cientifica, assim como o mito a lenda fornece fatos inexplicáveis, entretanto são facilmente aceitas pela população, pois apesar de serem fruto da imaginação de quem as criou elas chegam mais próximo da realidade.
Lenda
A lenda é uma narrativa de cunho popular que é passada normalmente de forma oral de geração em geração, como por exemplo uma das lendas mais conhecidas de Belém é a lenda do Boto, quem nunca ouviu falar:”É filho do boto”. A lenda não pode ser comprovada de forma cientifica, pois é imaginação das pessoas que a criaram. Entretanto a lendas chegam muito perto da realidade.- Nas lendas, é utilizado de componentes para enfatizar a historia: pessoas, mescla fatos com ficção, animais imaginários como por exemplo o famoso Curupira e a Cobra Grande.
Mito
Os mitos são narrativas que os gregos usavam para explicar algum fenômeno da natureza, como por exemplo a origem do mundo, utilizam muito de seres sobrenaturais como deuses e deusas. O intuito do mito é passar o conhecimento de fenômenos que a ciência ainda não conseguiu explicar.
Em certas situações o mito não é utilizado de maneira correta, como na questão da religião, que em certos momentos usa o mito por não ter uma teoria fundamentada. Acontecimentos do passado também podem se torna mito e podem influenciar algumas culturas, tornando-se quase como uma lei em certos lugares. O mito não é uma lenda nem um conto de fadas.
sábado, 17 de novembro de 2012
Boas vindas.
Sejam bem vindos (as) ao meu blog !
O tema "sobrenatural" atrai o interesse, e por que não dizer, a paixão de muitas pessoas.
Aqui você vai encontrar muitos textos e fotos relativos ao assunto.
Bom passeio ao mundinho entre o real e o sobrenatural !
O tema "sobrenatural" atrai o interesse, e por que não dizer, a paixão de muitas pessoas.
Aqui você vai encontrar muitos textos e fotos relativos ao assunto.
Bom passeio ao mundinho entre o real e o sobrenatural !
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